terça-feira, 20 de setembro de 2011

ESTUDO SOBRE A PRATICA DA ORAÇAO

ESTUDO EXAUSTIVO SOBRE A PRÁTICA DA ORAÇÃO

I Reis 18:42-45
Dentro desse texto de I Reis, vemos que o modelo de oraçâo eficaz pode ser comparado a oração de Elias, que orou para que não chovesse e não choveu e, depois, orou para que chovesse e choveu.
Vemos que, dentro da Palavra, além de descrever como oração, essa conversa com Deus e chamada também de "invocar a Deus" - Sl 17:6, "Invocar o nome do Senhor" Gn 4:26, "clamar ao Senhro - Sl 3:4, "levantar nossa alma ao Senhor" - Sl 25:1, "buscar ao Senhor" - Is 55:6, "aproximar-se do trono da graça de Deus" - Hb 4:16 e "chegar perto de Deus" - Hb 10:22.
A determinação de orar é descrita no imperativo - orar sem cessar - I Tss 5:17 (outros textos: I Cr 16:11 e Salmos 105:4).

DEVEMOS ORAR PARA:
- Recebermos poder - Atos 1:8
- Libertarmos outras pessoas ou sermos libertos - Atos 4:31
- Para a obra do Senhor prosperar - Rm 15:30-32 - II Co 1:11 e Cl 4:3-4
- Para que Deus envie mais trabalhadores para a Sua Obra - Mt 9:38

PARA QUE ELA FUNCIONE PRECISAMOS DE:
- Crêr - Mc 11:24 e Mc 9:23
- Orar em Nome de Jesus - Jo 14:13-14
- Estar em sintonia com a vontade de Deus - I jo 5:14 - Mt 6:10 e Lc 11:2 - Mt 26:42
- Devemos estar dentro da vontade de Deus - I Jo 3:22
- Ser perseverantes - Lc 18:1-7 e Mt 7:7-8

QUANDO ORAMOS, QUAL DEVE SER A POSIÇÃO DO CORPO?
- De pé - I Reus 8:22 e Neemias 9:4-5
- Sentado - I Cr 17:16 e Lucas 10:13
- Ajoelhado - Ed 9:5 e Dan 6:10 e At 20:36
- Deitados em nossa Cama - Salmos 63:6
- Curvados até o chão - Ex 34:8 e Salmos 95:6
- Prostrados no chão - II Sm 12:16 e Mt 26:39
- Com as mãos levantadas aos céus - Sl 28:2 - Isaias 1:15 e I Tm 2:8.

ORAÇÃO

            Mt 7:7, Lc 11:9-13
            Pedi  esforço talvez pequeno.
            Buscai  esforço mais diligente.
            Batei  o ápice do esforço.
            Obs.: Pedir, indica o desejo do objeto, buscar, o objeto está pedindo, bater, que o objeto está trancado.
            Não basta pedir; é mister buscar o que pedimos. Não basta buscar; é preciso bater à porta trancada. Aquele que busca tal diligência receberá aquilo que deseja.
            Jesus mostra a necessidade de diligência, de desejo intenso e de perseverança na oração. Aquele que não é intenso nas coisas espirituais dificilmente dessa maneira, portanto a oração faz parte, necessariamente, de nossa vida espiritual.
             Pedir é receber  buscar é encontrar  bater é entrar  Tiago 4:3.
            Aquele cuja vida espiritual já é bem desenvolvida evita pedir mal. A verdadeira oração deve estar sintonizada com Deus; e é esse tipo de oração que sempre recebe a resposta certa.
            As promessas de Deus são tão grandes, tão vastas, tão enfáticas e tão iluminadas.
1.         A resposta de Deus às nossas orações (subentende) serve de um agente que redunda na glória de Deus. O Senhor de forma alguma, responderá à oração que é contrária à sua glória.
2.         A oração deve ser feita em nome do Senhor Jesus Cristo
(Jo 14:13,14; Jo 16:23-24), não porém como forma litúrgica; mais sim por sermos seus discípulos, por recebermos o seu nome, por estarmos identificados com Ele. Somente aqueles que estiverem verdadeiramente imersos no Espírito de Cristo é que sentirão a inclinação de orar por aquelas coisas que realmente são espiritualmente benéficas para eles mesmos ou para seus semelhantes contribuindo para a causa de Cristo.
            Cada indivíduo tem um destino a cumprir, agora e por toda eternidade.
            Ex: Jovem solteira pede um marido, sendo que, neste estado servirá melhor ao Senhor.
            Ex: Homem pede dinheiro e poder porém se o tiver, não saberá usá-lo; sua missão requer que ele lute pela sua sobrevivência material.
            A oração ajuda o desenvolvimento espiritual do crente, e muitas orações, mesmo aquelas feitas pelos espiritualmente fracos, são miraculosamente respondidas.

1.         Oração como submissão, como entrega às mãos de Deus.
2.         Oração como ato de adoração.
3.         Oração como ato criador.
4.         Oração no A.T.
5.         Ensinamento de Jesus na oração.
6.         Ensinamento de Paulo sobre a oração.
7.         Outros conceitos, o N.T. a respeito da oração.
         Precisamos de Deus e a sua ajuda nos vem através da oração, mas só é possível quando a alma crente se encontra em estado de submissão a Deus (Cristo). Toda oração deve estar alicerçada na fé, por isso devemos pedir crendo; na certeza que Ele fará aquilo que lhe solicitamos. (Mt 21:22). A oração é um ato da alma, mediante a qual nos pomos sob os cuidados de Deus. A oração é um campo de provas, onde podemos aprender sobre Deus.
         A oração faz parte da liturgia, a qual faz parte da adoração coletiva, e faz parte também da adoração individual. A oração incorpora em si as atitudes essenciais da adoração, da confiança em Deus, o louvor devido às obras divinas entre os homens. Quando a oração transcende ao mero ato de pedir, torna-se um ato de adoração em sua própria essência.
         A oração vale-se do poder criador de Deus, pelo que também se diz: A oração modifica as coisas. Na oração colocamos nas mãos de Deus na ordem as coisas presentes para que elas sejam modificadas. Essa modificação talvez exija antes de tudo, a nossa própria (modificação) transformação moral. Todavia a oração também pode criar novas situações nas circunstâncias extremas, ou diferenças em atitude em outras pessoas ao quais podem modificar os acontecimentos. Quando a oração é um genuíno exercício da alma, isso nos põe sob o controle do poder criador de Deus. Isso também nos torna mais sensíveis para com a vontade de Deus, para com as necessidades alheias e para com as nossas próprias necessidades, diminuindo nossos desejos por coisas meramente físicas. Por conseguinte, em seu poder criador a oração (é devidamente usada) eleva o
inteiro tom espiritual de nossas vidas.
Quando a oração é devidamente usada, ela se torna uma maneira de adorar ao Senhor, se o servimos com nossas vidas. A oração cria grande receptividade entre as pessoas, e é dessa maneira que, com grande freqüência, nossas orações são respondidas, sem a necessidade de qualquer milagre.
         A oração reconhece a personalidade e o poder de Deus, bem como o seu interesse pelos homens.
         a) A oração é um meio de comunhão entre Deus e o homem.
b) A oração é uma intercessão em benefício próprio e em benefício de outros em que o crente busca a melhoria espiritual e material.
Abraão  Gn 18:1 (Por sodoma).
Moisés  Ex 32:10-12 (Por Israel).
Jó  42:8-10 (Pelos amigos).
Petições individuais  Sl 31; 86; 123; 142.
Oração por meio de louvor  Sl 113, 118.
Perdão  Sl 51
Comunhão  Sl 63
Proteção  Sl 119
Louvando ao Senhor  Sl 103
Ato de devoções  Esd 7:27, 8:22; Ne 2:4; 4:4,9;
Dan 9:4-19
         Mt 7:7-11 Explanação no princípio. Pág. 1. A verdadeira oração é espiritual e não formal  Mat 6:5-8.
Há grande poder na oração, pelo que também deve ser usada perseveramente. Mc 11:23,24 e Mt 17:20.

A oração deve ser feita com fé  Mt 17:20.
A oração deve ser perseverante  Lc 18:1-8.
A oração envolver coisas práticas e terrenas  Mt 7:7-11 e 6:11.

            A oração visa também elevadas realidades espirituais. Jo 17:1.
            A oração pode solicitar força espiritual  Mt 6:13.
            A oração tem por escopo o avanço na direção do reino de Deus sobre a terra e sua eventual inauguração
 Mt 6:10,13. O próprio Jesus nos deixou o exemplo mais elevado de uma vida de oração  Lc 5:15, 6:12;
Jo 12:20-28; Jo 17:6-19.
         a) Tal como Jesus Paulo deixou grande exemplo de orações práticas. Col 1:3, 4:12; Fil 1:4; Tes 1:2; Dm 1:9 e Filemon 4.
b) A oração consiste de adoração particular Ef 5:19,
Col 3:16 e coletiva.
c) Faz intercessão por todos os homens I Tm 2:1  e o Espírito Santo em favor de todos os homens; Rm 8:26. E de Cristo em favor dos homens Rm 8:34.
d) A oração é exigente pois requer perseverança.
Rm 15:30, Col 4:12, Ef 6:18, I Ts 5:17.
e) A oração é uma expressão de ações de graças 
Rm 1:8ss.
f) A oração aprofunda nossa comunhão com Deus 
II Co 12:7ss.
g) A oração visa o crescimento espiritual de outros crentes. Ef 1:18ss e Ef 3:13ss.
h) A oração solicita a salvação dos perdidos  I Tm 2:4.
i) A oração é feita no Espírito Ef 6:18.
j) A oração chega mesmo a ser um dom do E.S.
I Co 14:14-16.
         Oração coletiva  Atos  Tg 5:13-18. Igreja Cristã nasceu dentro da atmosfera da oração. At 1:4.
Em resposta da oração é o que o Espírito Santo veio sobre a Comunidade da Igreja. At 1:4 e 2:4.
b) Em período de crise Igreja apelou para a oração -
At 4:21ss.

            A Igreja Cristã mediante seus líderes, sempre se dedicou à oração. Atos 9:4, 10:9, 16:25, 28:8.
            A oração deve ser praticada em favor da comunidade (Heb 4:14-16; Heb 5:7-10; Atos 20:28,36 e 21:5).
            A oração é possível por causa do nosso grande Sumo Sacerdote - Heb 4:14-16; Heb 5:7-10.
            A oração é um meio de entrarmos em nossos privilégios espirituais em Cristo - Heb 10:19s.
            A oração nos confere sabedoria espiritual - Tg 1:5-8.
            A oração deve ser oferecida com base nas motivações certas, pois não pode servir ao egoísmo e ao pecado - Tg 4:1-3.

(A oração deve ser ousada, e assim será eficaz - I Jo 3:21ss.

            A oração pode curar o corpo e deve ser usada com essa finalidade - Tg 5:13-18.

Obs.: satanás treme quando vê o mais fraco santo de joelho, e isso porque a oração apela para o poder divino, que transcende a todo poder humano.

QUE É ORAR?

          A oração é o desejo sincero da alma.
          A oração é o enunciado de um suspiro, o cair de uma lágrima.
          A oração é a linguagem mais simples, que os lábios infantis podem experimentar.
          A oração é o clamor mais sublime que atinge a Majestade nas alturas.
          A oração é o hábito vital do crente. É a sua atmosfera nativa.
          A oração é a voz contrita do pecador, que retorna dos seus maus caminhos.

FATOS A CONSIDERAR
Jo 16:24
1          A oração abre o caminho de acesso ao Pai, a fonte de todo o bem estar - Heb 4:16.
2          A oração é ajudada pelo Espírito (II Tess 3:5) e isso através de Cristo - Ef 2:18.
3          Ela ajuda os homens a atingirem seus destinos, mediante o cumprimento de suas respectivas missões - Col 4:2-4.
4          A oração é um ato de criação, pois pode alterar tanto as pessoas quanto as circunstâncias.
5          Jesus deixou o exemplo; Ele vivia em constante oração - Mt 14:23.
6          A oração é um meio de crescimento espiritual, pois ela existe não meramente para pedirmos coisas, mas por si mesma é um exercício espiritual que ajuda a alma crescer.
7          Ver Ef 6:18.
8          A alegria é o benefício central que resulta da oração
(Jo 15:11; Tel 4:4; Gl 5:22).

            Fil 4:6 - Não devemos ansiar por coisa alguma porque a vinda do Senhor esta próxima, havendo ainda à nossa disposição o recurso da oração, que é um poder criativo, que pode alterar os acontecimentos e conferir-mos forças para enfrentar a adversidade. Por meio da oração, a força espiritual se faz presente, porquanto põe à nossa disposição o mesmo Senhor, que algum dia retornará.
            A oração contínua serve de salvaguarda contra toda e qualquer ansiedade.
            A oração antes de tudo, envolve a atitude de esperar em Deus; em seguida, indica ele que, em nossa debilidade, rogamos a sua ajuda; e, finalmente, fica esclarecido que devemos deixar bem claro aquilo que queremos de Deus, confiando que Ele nos atenderá os pedidos. E paralelamente a tudo isso deve haver atitude de ação de graça.
            A oração serve de elemento disciplinado e de determinador da vontade de Deus.
            Pois, antes de mais nada, a oração age como fator de disciplina. Portanto, na qualidade de uma disciplina, a oração nos impedirá de sermos egoístas em nossos alvos, e, portanto, em nossas solicitações.

Leituras:
Gn 18:23-32; Gn 32:24-30; 2 Sm 7:18-29; I Rs 8:22-61;
Lc 11:1-13; Lc 18:1-8; Jo 17.


Referências Gerais:
Primeira menção - Gn 4:26.
Sua necessidade universal - Sl 65:2; Is 56:7; Lc 11:2.
O Espírito Santo ajuda na mesma - Rm 8:26,27.
Orações dos Santos, Preciosas - Ap 5:8.
Sobem até Deus como incenso - Ap 8:3.
Esboço do Ensino Bíblico a Respeito de: Ordenada - Is 55:6; Mt 7:7; Fp 4:6.

A ser feita:
A Deus, Sl 5:2; Mt 4:10.
A Cristo, Lc 23:42; At 7:59.
Ao Espírito Santo, II Ts 3:5.
Por meio de Cristo (Lc 23:42) Ef 2:18; Hb 10:19.
Deus ouve-a, Sl 10:17, Sl 65:2.

É descrita como:
Dobrar os joelhos, Ef 3:14.
Olhar para cima, Sl 5:3.
Elevar a alma, Sl 25:1.
Elevar o coração, Lm 3:41.
Derramar o coração, Sl 62:8.
Derramar a alma, I Sm 1:15.
Invocar o nome do Senhor, Gn 12:8; Sl 116:4; At 22:16.
Clamar a Deus, Sl 27:7; Sl 34:6.
Achegar-se a Deus, Sl 73:28; Hb 10:22.
Clamar ao céu, II Cr 32:20.
Implorar ao Senhor, Ex 32:11.
Buscar a Deus, Jó 8:5.
Buscar a face do Senhor, Sl 27:8.
Fazer súplicas, Jó 8:5; Jr 36:7.
Aceitável por meio de Cristo, Jo 14:13-14, 15:16, 16:23-24.
É necessária a graça revificadora à mesma, Sl 80:18.


O Espírito Santo:
Prometido como Espírito de Oração, Zc 12:10.
Como Espírito de adoção, conduz à mesma Rm 8:15; Gl 4:6.
Ajuda nossas fraquezas em oração, Rm 8:26.
Evidência da conversão, At 9:11.
Dos justos, muito pode em seus efeitos, Tg 5:16.
Dos retos, em deleite para Deus, Pv 15:8.
Para bênçãos temporais, Gn 28:20; Pv 30:8; Mt 6:11.
Para misericórdia e graça em ocasião de necessidade,
Hb 4:16.
Modelo de oração, Mt 6:9-13.
Vãs repetições em oração, é proibida, Mt 6:7.
Ostentação na oração, é proibida, Mt 6:7.

Acompanhada de:
Arrependimento, I Rs 8:33, Jr 36:7.
Confissão, Ne 1:4, Dn 9:4-11.
Auto-humilhação, Gn 18:27.
Choro, Jr 31:9, Os 12:4.
Jejum, Ne 1:4, Dn 9:3, At 13:3.
Vigilância, Lc 21:36, I Pe 4:7.
Louvor, Sl 66:17.
Ações de graças, Fp 4:6, Cl 4:2.

Pleiteada à base de:
As promessas de Deus, Gn 32:9-12, Ex 32:13, I Rs 8:26,
Sl 119:49.
O pacto com Deus, Jr 14:21.
À fidelidade de Deus, Sl 143:1.
A misericórdia de Deus, Sl 51:1, Dn 9:18.
Levantemo-nos cedo para orar, Sl 5:3, Sl 119:147.
Busquemos o ensino divino para orar, Lc 11:1.
Não desanimemos em orar, Lc 18:1.
Continuemos sempre em oração.
Evitemos seus obstáculos, I Pe 3:7.
Apropriada nas aflições, Is 26:16; Tg 5:13.
A brevidade do tempo, um motivo à oração, I Pe 4:7.

Posturas em oração:
De pé, I Rs 8:22; Mc 11:25.
Prostrado, Sl 95:6.
Ajoelhado, II Cr 6:13; Sl 95:6; Lc 22:41; At 20:39.
De bruços, Nm 16:22; Is 5:14; I Cr 21:16; Mt 26:39.
De mãos espalmadas, Is 1:15.
De mãos levantadas, Sl 28:2; Lm 2:19; I Tm 2:8.
As promessas de Deus encorajam-nos à oração, Is 65:24;
Zc 13:9; Lc 11:9-10; Jo 14:13,14.
A experiência das misericórdias passadas incentivam-nos à oração. Sl 4:1; Sl 116:2.

Imposta:
I Cr 16:11 - (Os 14:2) Mt 7:7 - Mt 26:41 - Lc 18:1 -
Jo 16:24 - Ef 6:18 - (Fp 4:6 - Cl 4:2) - I Ts 5:17 -
(I Tm 2:8) - Tg 5:13.

Orações respondidas:
Deus as dá, Sl 99:6; 118:5; 138:3.
Cristo as dá, Jo 4:10,14; 14:14.
Cristo recebe-as, Jo 11:42; Hb 5:7.

Outorgadas:
Mediante a graça de Deus, Is 30:19.
Algumas vezes imediatamente, Is 65:24; Dn 9:21,23, 10:12.
Algumas vezes depois de certa demora, Lc 18:7.
Algumas vezes diferentes de nossos desejos, 2 Co 12:8-9.
Além de toda expectativa, Jr 33:3, Ef 3:20.
Prometidas, Is 58:9, Jr 29:12, Mt 7:7.
Prometidas especialmente em tempos de dificuldades,
Sl 50:15, Sl 91:15.

Recebidas por aqueles que:
Buscam a Deus, Sl 34:4.
Buscam a Deus de todo coração, Jr 29:12,13.
Esperam em Deus, Sl 40:1.
Voltam a Deus, 2 Cr 7:14; Jó 22:23,27.
Pedem em fé, Mt 21:22; Tg 5:15.
Pedem em nome de Cristo, Jo 14:13.
Pedem segundo a vontade de Deus, I Jo 5:14.
Invocam a Deus em verdade, Sl 145:18.
Temem a Deus, Sl 145:19.
Põem seu amor a Deus, Sl 91:14,15.
Guardam os mandamentos de Deus, I Jo 3:22.
Invocam a Deus, sob opressão, Is 19:20.
Invocam a Deus, sob aflição, Sl 18:6, 106:44; Is 30:19,20.
Permanecem em Cristo, Jo 15:7.
Humilham-se, II Cr 7:14; Sl 9:12.
São retos, Sl 34:15; Tg 5:16.
São pobres e necessitados, Is 41:17.

Os Santos
Tem-nas garantidas, I Jo 5:15.
Amam a Deus por esse motivo, Sl 116:1.
Bendizem a Deus por esse motivo, Sl 66:20.
Louvam a Deus por esse motivo, Sl 116:17; Sl 118:21.
Um motivo para a oração contínua, Sl 116:2.

Negadas aqueles que:
Pedem com maus motivos, Tg 4:3.
Contemplam a vaidade no coração, Sl 66:18.
Vivem em pecado, Is 59:2; Jo 9:31.
Servem a Deus indignamente, Ml 1:7-9.
Abandonam a Deus, Jr 14:10,12.
Rejeitam a chamada de Deus, Pv 1:24, 25,28.
Não ouvem a lei, Pv 28:9; Zc 7:11-13.
São mudos ao clamor dos pobres, Pv 21:13.
São homicidas, Is 1:15, 59:3.
São idólatras, Jr 11:11-14; Ez 8:15-18.
São duvidosos, Tg 1:6-7.
São hipócritas, Jó 27:8-9.
São orgulhosos, Jó 35:12,13.
São justos aos próprios olhos, Lc 18:11, 12, 14.
São inimigos dos santos, Sl 18:40-41.
Oprimem cruelmente aos santos, (Sl 18) Mq 3:2-4.

Exemplificadas
Abraão, Gn 17:20.
Ló, Gn 19:19-21.
O servo de Abraão, Gn 24:15-27.
(Moisés) Jacó, Gn 32:24-30.
Os israelitas, Ex 2:23-24.
Moisés, Ex 17:4-6, 11-13, Ex 32:11-14.
Sansão, Jz 15:18,19.
Ana, I Sm 1:27.
Samuel, I Sm 7:9.
Salomão, I Rs 13:6.
Elias, I Rs 18:36-38; Tg 5:17,18.
Eliseu, II Rs 4:33-35.
Jeocaz, II Rs 13:4.
Ezequias, II Rs 19:20.
Jabez, I Cr 4:10.
Ana, 2 Cr 14:11,12.
Josafá, II Cr 20:6-17.
Manassés, II Cr 33:13-19.
Esdras, Ed 8:21-28.
Neemias, 4:9-15; Jó 42:10.
Davi, Sl 18:6.
Jeremias, Lm 3:55-56.
Daniel, Dn 9:20-23.
Jonas, 2:2-10.
Zacarias, Lc 1:13.
O cego, Lc 18:38, 41-43.
O ladrão na cruz, Lc 23:42,43.
Os apóstolos, At 4:29-31.
Cornélio, At 10:4,31.
Os crentes primitivos, At 12:5-7.
Paulo e Silas, At 16:25,26.
Paulo, At 28:8.

Resposta recusada:
Exemplificada:
Saul, I Sm 28:15.
Os anciãos de Israel, Ez 20:3.
Os fariseus, Mt 23:14.

Promessas de resposta:
Sl 91:15 (Is 41:17)
Is 58:9
Is 65:24
Zc 13:9
Lc 11:9
Jo 15:7.

Causas de fracasso na oração:
Desobediência, Dt 1:45; I Sm 14:37, 28:6.
Pecado secreto, Sl 66:18.
Indiferença, Pv 1:28.
Negligência quanto à misericórdia, Pv 21:13.
Desprezo à lei, Pv 28:9.
Culpa de sangue, Is 1:15.
Iniquidade, Is 59:2; Mq 3:4.
Teimosia, Zc 7:13.
Instabilidade, Tg 1:6,7.
Auto-indulgência, Tg 4:3.

Oração verdadeira ouvida.
Jó 34:28; Sl 4:3; Sl 18:6; Sl 34:17; Pv 15:29; Mq 7:7;
Zc 10:6.

Oração Pública e em Família.
Aceitável a Deus, Is 56:7.
Deus promete ouvi-la, II Cr 7:14-10.
Deus promete abençoá-la, Ex 20:24.
Santifica-a com sua (promete) presença, Mt 18:20.
Atende-a, Mt 12:9; Lc 4:16.
Promete respondê-la, Mt 18:19.
Sua forma instituída, Lc 11:2.
Não deve ser feita em língua desconhecida, I Co 14:14.
Os santos se deleitam na mesma, Sl 42:4; Sl 122:1; Zc 8:21.
Exortação à mesma, Hb 10:25.
Exortemos os outros a assim orarem, Sl 95:6; Zc 8:21.
Cristo prometeu este presente a mesma, Mt 18:20.
Castigo contra sua negligência, Jr 10:25.

Exemplificada:
Abraão, Gn 12:5,8.
Jacó, Gn 35:2,3,7.
Josué, Js 7:6-9.
Davi, I Cr 29:10-19.
Salomão, II Cr 6.
Josafá, II Cr 20:15-13.
Jesuá, Ne 9.
Os Judeus, Lc 1:10.
Os crentes primitivos, At 2:46, 4:24, 12:5-12.
Pedro, At 3:1.
Doutores e profetas de Antioquia, At 13:3.
Paulo, At 16:16.
Mt 18:19; Lc 1:10; At 1:14; At 4:24; At 12:12; At 21:5.

Condições de orações bem sucedidas:
Contrição = II Cr 7:14.
Todo coração, Jr 29:13; Lm 3:41.
Fé, Mc 11:24.
Retidão, Tg 5:16.
Obediência, I Jo 3:22.

Deve ser oferecida.
No Espírito Santo, Ef 6:18, Jd 20.
Com fé, Mt 21:22; Tg 1:6.
Na plena certeza de fé, Hb 10:22.
Com espírito perdoador, Mt 6:12.
Com coração preparado, Jó 11:13.
Com coração contrito, Hb 10:22.
Com toda a alma, Sl 42:4.
Com o espírito e com entendimento, Jo 4:22-24; I Co 14:15.
Com confiança em Deus, Sl 56:9; Sl 86:7; I Jo 5:14.
Com submissão a Deus, Lc 22:42.
Com lábios sem fingimento, Sl 17:1; Sl 55:1,2; Sl 61:1.
Com desejo de ser ouvido, Ne 1:6; Sl 17:1; Sl 55:1,2;
Sl 61:1.
Com desejo de ser respondido, Sl 27:7, 102:2, 108:6,
Sl 143:1.
Com deliberação, Ec 5:2.
Com santidade, I Tm 2:8.
Com humildade, II Cr 7:14, 33:12.
Com verdade, Sl 145:18, Jo 4:24.
Com ousadia, Hb 4:16.
Com intensidade, I Ts 3:10; Tg 5:17.
Com importunação, Gn 32:26; Lc 11:8,9, 18:1-7.
Noite e dia, I Tm 5:5.
Sem cessar, I Ts 5:17.
Em todos os lugares, I Tm 2:8.
Em tudo, Fp 4:6.

Orações notáveis.
Abraão por sodoma, Gn 18:23.
Jacó em Peniel, Gn 32:24.
Davi por não poder edificar o templo, II Sm 7:18.
Salomão em gibiá, I Rs 3:6.
Salomão na dedicação do templo, I Rs 8:22.
Ezequias, na invasão de Senaqueribe, II Rs 19:15
(I Cr 17:16).
Esdras pelo pecado do povo, Ed 9-6.
Daniel pelos judeus cativos, Dn 9:4.
Oração de Habacuque, Hc 3:1.
Oração do Senhor, Mt 6:9.
Oração sacerdotal de Cristo, Jo 17:1.
Paulo, pelos efésios, Ef 3:14.

Exemplos de orações breves:
Elias no carmelo, I Rs 18:36-37.
Jabez, I Cr 4:10.
Ezequias quando enfermo, Is 38:2,3.
O publicano, Lc 18:13.
Jesus na cruz, Lc 23:34.
O ladrão moribundo, Lc 23:42.
Estevão, At 7:60.
Brevidade imposta, Ec 5:2; Mt 6:7; Mt 23:14.
Apelos especiais oferecidos em oração: Gn 18:32; Gn 39:9; Nm 14:13; II Rs 20:3; Sl 71:18; Jr 14:20; Dn 9:18.

Posturas em oração.
Inclinando-se, Gn 21:26; Ex 4:31, 12:27, 34:8.
Ajoelhando-se, I Rs 8:54; II Co 6:13; Ed 9:5; Sl 95:6; Is 45:23; Dn 6:10; Lc 22:41; At 7:60, 9:40, 20:36, 21:5; Ef 3:14.
De rosto em terra perante o Senhor, Nm 20:6; Js 5:14; I Rs 18:42; II Cr 20:18; Mt 26:39.

Oração secreta.
Cristo usava-o constantemente, Mt 14:23, 26:36-39; Mc 1:35; Lc 9:18,29.
Ordenada, Mt 6:6.

Deve ser feita:
À tarde, pela manhã e ao meio dia, Sl 55:17.
Dia e noite, Sl 88:1.
Sem cessar, I Ts 5:17.
Será ouvida, Jó 22:27.
Será abertamente recompensada, Mt 6:6.
Evidência da conversão, At 9:11.

Exemplificada.
Ló, Gn 19:20.
Elizeu, Gn 24:12.
Jacó, Gn 32:9-12.
Gideão, Jz 6:22, 36, 39.
Ana, I Sm 1:10.
Davi, II Sm 7:18-29.
Ezequias, II Rs 20:2.
Isaías, II Rs 20:11.
Manasés, II Cr 33:18, 19.
Esdras, Ed 9:5, 6.
Neemias, Ne 2:4.
Jeremias, Jr 32:10-25.
Daniel, Dn 9:3, 17.
Jonas, Jn 2:1.
Habacuque, Hc 1,2.
Ana, Lc 2:37.
Paulo, At 9:11.
Pedro, At 9:4, 10,9.
Moisés, Dt 9:25.
Samuel, I Sm 15:11.
Elias, I Rs 17:19,20.
Daniel, Dn 6:10.
Pedro, At 10:9.
Cornélio, At 10:30.

Devoções particulares de Cristo.
Devoções materiais, Mc 1:35.
Devoções noturnas, Mc 6:46, 47.
Comunhão solitária, Lc 5:15, 16.
Orações de noite inteira, Lc 5:15, 16.
Só com os discípulos perto, Lc 9:18.
No jardim do Jetsêmani, Lc 22:41,42.

Orações públicas de Cristo.
Mt 11:25; Lc 3:21; Jo 11:41, 17:1.

Pedidos de oração.
I Sm 7:8, 12:9; I Rs 13:6; At 8:24; Rm 15:30; Ef 6:19; I Ts 5:25; II Ts 3:1; Hb 13:18.


Orações tolas.
Nm 11:15; I Rs 19:4; Jr 4:3; Mt 20:21.

Oração pedindo alimento.
Gn 28:20; Pv 30:8; Mt 6:11.

A favor da Igreja.
Jo 17:20; Ef 1:10, 3:14; Fp 1:4; Cl 1:3, 4:12; I Ts 1:2.

Importunação em oração.
Abraão, Gn 18:32.
Jacó, Gn 32:26.
Moisés, Dt 9:18.
A mulher Siro-fenicia, Mt 15:27.
Jesus, Lc 22:44.
O nobre de cafarnaum, Jo 4:49.
A igreja primitiva, At 12:5.
Elias, Tg 5:17.

Exortações especiais à oração.
I Rs 3:5; Zc 10:1; Mt 7:8, 21:22; Lc 11:9; Jo 14:13, 15:7, 16:24; Tg 1:5; I Jo 5:14.

EXPLANAÇÕES SOBRE A ORAÇÃO.
Mt 21:22
            Porquanto a oração é aquele exercício que nos dá a grande oportunidade de exercemos a fé. A oração cria a atmosfera onde a fé pode ser mais facilmente exercitada.
            A fé é a expressão de nossa natureza mais elevada em comunhão com Deus, através do Espírito não se tratando de simples crença. A fé é um princípio dinâmico que se agarra ao poder de Deus e que aplica esse poder à vida diária. Ao mesmo tempo, esse poder de Deus (e que aplica esse poder) que é tão somente uma manifestação de sua vida divina, torna-se parte da nossa existência. Utilizamo-nos desse poder, mas ao mesmo tempo ele nos transforma e se torna parte de nós mesmos. A fé, pois, é uma expressão da vida espiritual que existe em Cristo, a não meramente um instrumento que deva ser usado.  A oração encoraja e se utiliza da fé, sendo, por isso mesmo, uma influência poderosa. Tal como qualquer outra força, a fé não opera a menos que seja ligada (Olhe Mc 11:25). Mt 6:14 - Jesus ilustrou, com essa declaração, o fato que uma influência negativa pode arruinar a ação positiva da oração e da fé, e que nenhuma influência negativa é tão intensa como o ódio aos outros, ou um espírito que não se dispõe a perdoar. Jesus jamais poderia ter realizado o que realizou se tivesse odiado a seus semelhantes, se guardasse ressentimentos, ou se de qualquer outra maneira tivesse exibido a natureza algemada do homem, o canal de ligação com o Pai, na vida de Cristo, era mantido desimpedido e limpo. Os homens, ao se odiarem uns aos outros, têm entupido esse canal, e é por isso que quase não pode fluir qualquer poder, por meio deles, capaz de “remover” as montanhas que surgem em suas vidas. A oração portanto foi dada como um meio do crente exercer o grande poder da fé. A oração serve de meio tanto para o exercício da fé como para o desenvolvimento da fé. A fé é impedida, se não mesmo completamente extinta, quando nutrimos pensamentos negativos e maus acerca de outros. Aquele que abriga ódio em seu peito contra outrem, talvez possa falar em tons piedosos, mas não poderá exercer a verdadeira fé. Tal poder só se manifesta na vida correta, isenta de malícia que espera unicamente em Deus, e que por isso mesmo está se desenvolvendo espiritualmente.
            Mt 6:5-8 - Era a posição usual da oração, e isso não era ostentação da parte dos que oravam. Naqueles tempos, ajoelhar-se é que seria considerado ato de ostentação. Os judeus punham-se de pé para orar, voltados de frente para o templo ou para o lugar mais santo (quando estavam no templo). Ver I Sm 1:26; I RS 8:22. Também eram empregadas outras posições, como ajoelhar-se, prostrar-se. A prática da oração em pé continuou na igreja primitiva.
            Aqueles homens selecionavam os lugares públicos para orar. Chegada a hora da oração, oravam onde se encontravam, sem nenhum peso de sua hipocrisia, mas até com orgulho. Provavelmente o costume de orar em horas certas começou bem cedo na história do judeus. Ex: Dn 6:10,11.
            Mt 6:6 - Quarto - grego  Depósito ou despensa do administrador da casa. Lugar onde ninguém suspeitaria encontrar alguém orando. Mas tarde, a palavra passou a ser usada para indicar qualquer sala privada no interior da residência.
            Em secreto  Havia uma crença que Deus habitava no lugar mais remoto e secreto do templo, o lugar mais santo (Heb 9:3), onde o sumo sacerdote podia entrar, uma vez por ano.
            Mt 6:7 - Repetições  Os adoradores de Baal, no Carmelo, e os adoradores de Diana, em Êfeso, são exemplos antigos. Os pagãos, antigos ou modernos, são exemplos disso, pois pensam que cansando seus deuses com repetições conseguirão o que lhes pediu; mas os paternostros e Ave-Marias não são diferentes. Na história dos judeus conta-se que alguns deles imitavam o estilo das orações pagãs.
            Pelo seu muito falar  1 pensavam que Deus considerava o número das orações proferidas para aquilatar o valor da oração.
            2 pensavam que o acúmulo de orações repetidas tinha o efeito de cansar os ouvidos de Deus obrigando-o a responder.
            Mt 6:8 - Não vos assemelheis, pois a eles:...
            1 É uma forma pagã.
            2 É absurda.
            3 Deus é Pai que cuida de seus filhos, e não precisa ser pressionado para responder às suas orações.
            4 Deus conhece as necessidades de seus filhos antes que eles orem ou repitam suas petições. Oramos a um ser bem-informado, pronto a acudir àqueles que se valem dele.


QUAL A NECESSIDADE DA ORAÇÃO?

        A oração leva-nos a perceber mais claramente os nossos desejos e necessidades espirituais.
        A verdadeira oração nos desenvolve no espírito, nas forças espirituais, por que nos encontramos em lugar secreto.
        A oração nos dá o exercício espiritual de que precisamos, especialmente no tocante à nossa dependência de Deus.
        A oração dá ou cria mais fé. Quando chegam as respostas e benção de Deus, aumenta a nossa fé.
        A oração também poder servir de escola da alma para ensinar a vontade de Deus na vida.

Mc 11:23,24 e Mt 17:20
            Monte  Esta declaração é uma hipérbole.
            No tocante a acontecimentos físicos reais, o próprio Jesus não tentou mover literalmente um monte. Mas no terreno espiritual ele arredou, muitos obstáculos gigantescos. É que Jesus não estabeleceu limites ao poder da fé e da oração. Todo bem que vem a um homem, virá se ele for homem dotado de verdadeira fé.
            A fé é uma relação com Deus no nível da alma, mediante o que o homem é espiritualizado, podendo receber a benção divina.
            Quando alguém se “entrega a Cristo”, para que todo o seu ser seja absorvido por ele, pois para o tal “o viver é Cristo”. Sl 2:20; Fl 2:21, então esse homem terá o poder divino a fluir em sua vida. O homem espiritualizado é aquele que confia, é aquele que ora segundo a vontade divina e não de modo humano e egoísta.
            O homem que ora verdadeiramente, ora com sua alma; e quando seus lábios estão silentes, ainda assim o Espírito Santo intercede por ele com gemidos que ultrapassam ao poder de expressão da humanidade. Desse modo um homem, no nível da alma, pode “orar sem cessar” I Tes 5:17. É a oração eficaz e fervorosa do homem reto que muito vale, Tg 5:4-6.
            Obs: Meditemos por um momento na presença espiritual conosco. Se Deus está conosco, por intermédio de seu Espírito, então pensemos no que isso significa para o poder da oração. Então eu oro. E quando oro o poder espiritual toma conta de mim, ultrapassando em muito às minhas forças e poderes. Esse poder espiritual faz a obra.
            Mt 17:20 - Pequenez da vossa fé.
            Jesus usou esse termo por diversas vezes para mostrar a debilidade humana em confiar, aceitar e aplicar a “fé de milagres”.
            Mt 6:30 - Fala contra a ansiedade por causa das necessidades da vida, como alimentos, vestes, etc...
            Mt 8:26 - Aqui se fala do medo dos discípulos em meio à grande tempestade no mar.
            Mt 14 - Pedro falhou ao tentar andar sobre o mar.
            Mt 16:8 - Cuidaram muito da provisão de alimentos e não entenderam o ensino de Jesus acerca do fermento dos fariseus.
            Mt 17:20 - Temos realmente um outro uso da expressão, o que forma um total de seis ocorrências; mas aqui a forma da palavra é um substantivo, única ocorrência desta espécie no N.T. Jesus não quis dizer que os discípulos não tinham fé, e, sim que a fé deles ainda era débil, realmente fraca demais para realizar um milagre daquela envergadura. Não exerceram a “fé de milagres”, pelo menos nessa oportunidade.
            “Fé como grão de mostarda”. O grão de mostarda não era, realmente, a menor de todas as sementes, no sentido botânico estrito, embora seja semente minúscula, em comparação ao tamanho da planta que produz. Jesus ilustrou, portanto, o poder da fé, que pode produzir muito além do grau que seria de esperar: o grão de mostarda é insignificante, mas o seu resultado é notável. A semente de mostarda tem em si mesma, o potencial de produzir uma grande planta.
            Grão de mostarda era uma expressão proverbial para indicar qualquer coisa minúscula; mas o resultado desse grão não podia ser reputado pequeno ou insignificante. Sem dúvida Jesus subentendeu a qualidade de fé, isto é, indicou que a fé deve vir de Deus e ser posta em Deus, como produto da personalidade de Deus. O indivíduo que possuísse essa fé, ainda que em quantidade mínima, pode fazer grandes coisas e até mesmo remover montanhas.
            Nos tempos de Jesus os rabinos que se destacassem pela sua inteligência, intuição ou caráter eram apelidados de “removedor de montanhas”.
            Jesus tinha essa idéia em mente, aqueles que participam da verdadeira fé em Deus, que participam do desenvolvimento espiritual por ele exigido, e que estão no processo de serem transformados à imagem de Cristo, são os autênticos “removedores de montanhas”. Geralmente as pessoas enfrentam “montanhas” todos os dias, na experiência humana.

Lc 18:1-8
            Lc 18:2 - Juízes. Os juízes deveriam ser pessoas que tivessem as qualidades... sabedoria, mansidão
(ou modéstia), temor (isto é de Deus) e ódio a mamom
(ou dinheiro), amor à verdade, amor ao gênero humano, e ser senhor de um bom nome. Porém nesta passagem o juiz não tinha nenhuma dessas qualificações.
            Lc 18:3 - Viúva. Aqui aparece como símbolo daqueles que precisam ser defendidos contra a exploração alheia, alguém relativamente sem defesa, verdadeiramente dependente da bondade de terceiros para a sua sobrevivência. Uma das mais vigorosas acusações de Jesus contra a classe eclesiástica de seus dias é que aquelas autoridades religiosas defraudaram às viúvas, furtando-lhes a sua herança, apresentando acusações, injustas contra elas, apossando-se assim de suas propriedades. O caso em foco fica subentendido como um caso de opressão contra a viúva.
            Lc 18:6 - Devemos seguir o exemplo dessa mulher, orando de maneira incessante, aprendemos a lição difícil que as respostas às nossas orações pode ser adiada, e que talvez isso requeira uma entrega absoluta e a determinação de obter respostas para as nossas orações. E as razões para tanto são alistadas abaixo:
        O motivo dessa demora não é que Deus deixe de entender-nos, ou que relute em responder-nos. A demora não visa ao benefício de Deus, e, sim o nosso.
        A oração disciplina é, por si só, um ótimo edificador do caráter cristão, que nos ensina a buscar o mundo lá do alto, que só se preocupa em conservar o contacto com as coisas divinas, em existência terrena de outra forma dolorosa. A prática da oração deve ser complementada pela prática da meditação, porquanto esses dois exercícios se completam, e formam os lados da “expressividade” e da “atenção” de um exercício espiritual. Espera-se que, durante a meditação, Deus empregue nossas faculdades intuitivas a fim de informar-nos sobre a resposta que procuramos, no homem interior. Algumas pessoas chegam a passar por experiências místicas nesse exercício, e recebem respostas mais vívidas do que a intuição geralmente lhes propicia.
        Deus adia as respostas às nossas orações a fim de que nossos motivos e alvos sejam purificados. Nada recebemos porque pedimos erradamente, por motivos egoísticos, de forma ignorante ou estúpida.
        Deus demora em responder-nos a fim de que o nosso desejo seja intensificado, e então, com o desejo intensificado, a busca se torna automaticamente mais intensa, e assim, o resultado final pode ser muito mais completo e satisfatório do que de outra maneira. Assim acontece no caso da oração. Trata-se de uma disciplina; é uma maneira de obter um novo vislumbre do destino e do propósito de existência, embora seja um caminho árduo, porquanto essas coisas só em suas mais claras perspectivas para aqueles que as desejam acima de tudo, e que não aceitam recusa às suas orações.
        É possível que somente por meio de uma busca tão apaixonada assim é que a maldade deste mundo possa ser vencida, porque conforme já se tem dito de determinados esportes: “A melhor arma é o ataque”. A arma da paciência, acrescentada à fé, torna-se uma força poderosa. Podemos cobiçar respostas imediatas, fáceis e baratas, que nada tenham em si mesmas senão alguma vantagem ou conforto egoísticos, quer para mente, quer para o corpo. A vida entretanto é uma escola, e muitas lições de amor e de sofrimento precisam ser aprendidas ainda. O sofrimento torna a alma mais profunda, e o propósito central dessa existência terrena é justamente aprofundar a alma. Talvez desejamos usar a oração como se fora a chamada “lâmpada de Aladim”, mas Deus estabeleceu outras regras para a resposta na oração.
        Em seguida voltamos a atenção para os resultados da oração, e vemos que assim como o lar se torna mais querido quando a viagem de volta ao mesmo é mais longa e acidentada, assim também o resultado final da oração é mais precioso quando sofremos a fim de obtê-lo. O próprio sofrimento nos transforma e pessoas diferentes, mais capazes de buscar e de obter alvos dignos. Mas eis que então nos lembramos da oração de Jesus, feita no horto do Getsêmani, por três vezes repetida e proferida em agonia. Outrossim, precisamos aprender ainda uma outra lição muito difícil: a oração nem sempre é respondida, a despeito da diligência de nossa busca. Contudo, se a alma se desenvolveu nesse processo, isso, por si só, já é uma resposta aceitável, e então podemos deixar o resto nas mãos de Deus. E assim podemos perceber a mão de Deus a proteger-nos bem como os seus propósitos a guiar-nos perenemente. Então somos prostrados mas não destruídos; ficamos exaustos, mas não totalmente vencidos; falhamos, e apesar disso os desígnios e propósitos de Deus para as nossas vidas são cumpridos. Todavia a nossa fé jamais falha, porque cremos que apesar de tudo, em última análise, nos sobrevirá o bem.

            Lc 18:7 - Mas Deus se demora a fim de testar a nossa fé, a fim de ensinar-nos melhor nos discipulado; e além disso, de acordo com o elemento tempo, ele sabe o momento mais vantajoso para nós, sem importar se sabemos disso ou não.
            Lc 18:8 - A aplicação geral desta parábola é que temos o dever de exercer aquele mesmo tipo de fé e de oração persistente da viúva pobre. Ela não ficou desanimada ante a demora, mal voltava cada vez maior insistência, solicitando que se reconhecesse o direito de sua causa e que se tomasse ação justa a respeito. E a persistência dela foi tão intensa que até mesmo um juiz indiferente e sem escrúpulos não foi capaz de resistir às suas solicitações. Deus também pode demorar-se e suprir-nos a resposta, sem esperar que esta seja vazada em termos gerais, a saber, concernente a todos os acontecimentos de nossas vidas ou seja vazada em termos específicos, fazendo justiça em casos de perseguição contra nós. O que é certo é que os adiamentos de Deus são efetuados de acordo com a sabedoria porquanto há um momento para todas as coisas. O socorro eventual de Deus entretanto, é algo que nos está absolutamente assegurado.

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